«Como pódem vivamente descrever-se as ancias, e affliçoens, que lastimosamente, cada individuo sentia em si próprio? Como podem pintar-se os suspiros, e agonias de tantos, que entre as ruinas esperavaõ dar por instantes os ultimos alentos? Como pódem? Eu confesso que he quasi impossivel. Espectaculo taõ lastimoso, objecto taõ infausto, horror taõ formidavel naõ se explica, nem descreve, nem se pinta, só se sente.» diz Trovão de Sousa que viveu o terramoto de Lisboa em 1755.
in O Pequeno Livro Do Grande Terramoto, de Rui Tavares
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