Mostrar mensagens com a etiqueta filmes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta filmes. Mostrar todas as mensagens

domingo, fevereiro 5

Did Cristh laugh?

(clicar na imagem) 

A leitura deste excerto do último livro do Ricardo Araújo Pereira, A doença, o sofrimento e a morte entram num bar, remeteu-me imediatamente para o momento chave do filme de Jean-Jacques Annaud,  "O Nome da Rosa", a partir da obra de Umberto Eco: o memorável diálogo entre o franciscano William Baskerville e o bibliotecário Jorge sobre o poder maléfico do riso e da sua capacidade em subverter o medo. Como bem sabemos, sem medo não há reverência.
........



domingo, outubro 30

sábado, junho 7

Não me lembro

Blue Jasmine

“Dormi tão bem,  … é disto que eu preciso, ter horas para dormir.  E tu? Conseguiste descansar? Olha, tens que me contar o finzinho do filme, estava desconcertada (piscar de olho) e agora que estava a pensar se ela tinha casado com ele … não me lembro … Bem, vou arranjar-me. Beijo.”   

sábado, janeiro 18

Cru


Cru. (Diz-se, em pintura, dos tons duros em que, entre os escuros e os claros, não há transição. in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). Cru, não mais. Filme duro: pelos sentimentos que provoca; pela incapacidade de Solomon explicar o óbvio; pela austeridade cromática; pela irracionalidade de um tempo que nos parece ficcionado, e não é; e um alerta, por sabermos que, disfarçada por outras roupagens, a escravatura existe.

quinta-feira, março 21

Janela Indiscreta


Há sensivelmente 30 anos, na Cinemateca, num ciclo de cinema sobre Alfred Hitchcock, coloquei Janela Indiscreta no top dos meus filmes preferidos. Ontem, a convite da minha filha Inês, voltei à Cinemateca para o rever. Rever tanto tempo depois faz com que a ansiedade e a dúvida se instalem: terá resistido à erosão do tempo? A dúvida dissipou-se no primeiro travelling. Começa num gato a subir umas escadas nas traseiras do prédio onde se centram  todos os pólos de atracção, e onde todo o mundo cabe, até à janela aberta onde um James Stewart imóvel, de perna engessada, se encontra. Será o voyeur que nos conduzirá ao ritmo e imaginação de Hitchcock. As interpretações pareceram-me, agora, banais, já os diálogos mantêm o bom gosto, a inteligência e frescura de sempre.

domingo, fevereiro 10

O Mentor



Filme complexo, obscuro, desagradável, por vezes. Filme que se completa  posteriormente com informação adicional (necessidade que o fragiliza) e que ligará tantas pontas soltas -  e será também por isso que o filme de Paul Thomas Anderson não sai da cabeça facilmente. Dois fantásticos actores: Joaquin Phoenix e Philip Seymour Hoffman.

quinta-feira, julho 5

O que me irrita mesmo

As canalhices têm sido tantas e as aldrabices tão regulares que já pouco me irritam. Irritar pressupõe alteração súbita da normalidade, não é? A vigarice permanente e despudorada, a figurinha Relvas, os Relvas, os quatro euros dos enfermeiros causam em mim uma apatia e uma indolência preocupantes.
O que me irritou mesmo foi a estreia da 5ª temporada da justamente aclamada série americana Mad Men e a RTP2 ter "escondido" esse facto. Senhores da 2, a Fox põe cartazes nas paragens dos autocarros!


domingo, setembro 18

Postais de Paris



Quem associa Woody Allen a Manhattan ou Annie Hall, Meia-Noite em Paris é uma desilusão. As sucessões de postais sobre Paris nos primeiros minutos do filme marcam-no definitivamente. Reduzem-no a isso. A tentativa nostálgica de recuperar Paris como centro cultural do início do século vinte, leva Woody Allen a uma colagem forçada de sketches com intelectuais e artistas boémios de então (Picasso, Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Cole Porter …). Se o argumento é preguiçoso e pobre os actores são convincentes. Owen Wilson e Marion Cotillard sobressaem, Carla Bruni, como guia de museu, contida e discreta. Quem diria! Sinais dos tempos?

domingo, fevereiro 27

Indomáveis

Aos poucos regresso ao cinema. Estranho a solenidade que dedico a este ritual. O som é óptimo, a tela e o espaço para as pernas são enormes. Fazem-me recordar as exíguas salas do saudoso Quarteto. A escolha recaiu no Western dos irmãos Coen, Indomável. O início, o enforcamento de três “bandidos”, marca definitivamente todo o filme – a importância dada à palavra. As paisagens frias e belíssimas são pano de fundo para três fascinantes contadores de histórias, Jeff Bridges, Matt Damon, Hailee Steinfeld. Gostei? Ganhará algum Óscar? Talvez, não sei. Sei que a minha atenção se dispersou por jovens irrequietos, aparecidos sei lá de onde, que devoraram freneticamente baldes de pipocas e sorveram litros de cola. Saudoso Quarteto.

domingo, janeiro 30

Facebook

A rever. Filme a uma velocidade vertiginosa, tal como a afirmação do Facebook. Brilhante interpretação de Jesse Eisenberg no papel de Mark Zuckerberg, realização dinâmica e de bom gosto, banda sonora não menos brilhante. A rapidez dos diálogos, os raciocínios, a linguagem específica do meio informático, obrigaram-me, pelo meu pobre inglês, a uma concentração total na leitura das legendas, perdendo, provavelmente, detalhes importantes.

sexta-feira, janeiro 21

Os versos da morte / Mercedes

A morte, numa hora, tudo desfaz.
Para que serve a beleza, para que serve a riqueza?
Para que servem as honras, para que serve a nobreza?

...........Hélinand de Froidmont (1160-1229), História do Feio, Umberto Eco, p.64


sábado, setembro 4

Duas ideias muito simples e muito bem produzidas. RTP 1 e 2, aos Sábados



"Portugueses pelo Mundo mistura um programa documental com um programa de viagens. Em cada programa vemos entre cinco a sete histórias de portugueses que residem algures no planeta. As histórias de cada programa entrelaçam-se umas nas outras e são bem diferentes entre si, baseadas nas características individuais dos entrevistados, nas suas famílias, nos seus amigos, nos seus colegas de trabalho.
6 biliões como tu ("6 Billion Others") é uma tentativa de se criar um retrato contemporâneo da humanidade através de perguntas diversas, banais e universais, com diferentes pessoas de diferentes países. O que é a felicidade? Que lições aprendemos através das dificuldades da vida? Qual é o significado da vida? E da morte? 6.000 entrevistas realizadas, 65 paíse visitados, 4.500 horas de entrevistas filmadas."