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quarta-feira, janeiro 15
segunda-feira, maio 11
Eu, Cláudio, de Robert Graves. Um regalo
Um romance histórico maravilhoso contado pelo futuro imperador Cláudio, desprezado pela gaguez e pela aparência. Do sábio Augusto e sua vilã mulher Lívia, ao sádico Tibério, até ao excessivo e louco Calígula.
" - Pelo amor que me tens, Cláudio, faz o que te pedem. Por amor do nosso filho. Eles matam-te, se te recusares. Já mataram Cesónia. Agarraram a filhinha pelos pés e fizeram-lhe saltar os miolos contra um muro.
- Tudo vai correr bem, senhor, logo que te acostumes - disse um soldado, sorrindo. - Não é assim tão desagradável a vida de um imperador.
Não protestei mais. Para quê lutar contra o destino? Carregaram-me pelo pátio de honra, cantando o hino ridículo composto para a subida ao poder de Calígula. Forçaram-me a pôr a coroa de folhas de carvalho feita de ouro. Para conservar o equilíbrio, tinha de me agarrar com toda a força aos ombros dos caporais. A coroa ficara-me em banda, sobre uma orelha. sentia-me perfeitamente ridículo. Assemelhava-me a um criminoso que levavam para a execução. As trombetas entoaram a Saudação Imperial."
...
"Eis-me, pois, imperador. Que tolice! Mas ao menos poderei impor que leiam os meus livros. Audições públicas perante uma numerosa assistência. E sem contar que são bons livros - trinta e cinco anos de assíduo trabalho. É de justiça, apenas."
domingo, maio 11
Talvez o ato de egoísmo mais iluminado alguma vez registado
Otto Dix
“Os homens do dinheiro norte-americanos discutiram então de forma exaustiva um novo sistema financeiro internacional para o capitalismo e criaram o Plano Marshal, talvez o ato de egoísmo mais iluminado alguma vez registado. Se os europeus tivessem dinheiro no bolso, consideraram os norte-americanos, podiam comprar comida aos EUA, importar dos EUA maquinaria para reconstruir a sua indústria e – o mais importante – evitar o voto nos comunistas; por isso os EUA limitaram-se a dar-lhes 13,5 mil milhões de dólares, um vinte avos de toda a sua produção em 1948.” Ian Morris, O Domínio do Ocidente, p.532.
segunda-feira, fevereiro 11
Portugal finis terrae, Pedro Rosa Mendes
Segui a sugestão de Rentes de Carvalho e de Rui Ângelo Araújo: um texto de Pedro Rosa Mendes para reflectir.
"...tinha uma tripla fé: 1. em si próprio como Fúhrer infalível; 2. em Deus como leal confessor do poder; 3. e na miséria como ermida natural da virtude."
sábado, julho 28
This is for everyone
Demonstração exuberante de um percurso histórico de que tanto se orgulham e elogio a um modelo civilizacional de que todos nós, Europeus, tanto nos deveríamos orgulhar.
sexta-feira, julho 27
Concessão da coroa de oliveira brava
domingo, julho 24
domingo, maio 8
sábado, maio 7
quarta-feira, abril 6
sábado, março 12
Japão

"A muitos homens em Lisboa, sepultaõ as ruínas; a muitos em alguns lugares leva arrebatado o fluxo das agoas, que com incrivel violencia se seguio ao tremor. Em o mesmo dia reduz a cinzas a voracidade das chamas quasi tudo o que o terramoto havia deixado intacto."
O Pequeno Livro do Grande Terramoto, Rui Tavares, Tinta da China, p.95
sexta-feira, dezembro 17
Naufrágios
quarta-feira, dezembro 15
quarta-feira, julho 14
14 de Julho
A. Barreira
A França dos luxuosos palácios e da vida etérea da aristocracia dominante, sucumbiu aos pés dos miseráveis da deplorável vida terrena. As alterações políticas, económicas e sociais realizadas desde então, rumo a um país próspero, solidário e harmonioso, justificam os valores invocados pela Revolução Francesa. Este país merece por isso ser mais respeitado por parte dos seus representantes e por todos aqueles que lá foram acolhidos com plenos direitos. Não foi o que aconteceu com o recente episódio da selecção francesa de futebol. É caso para reflectir se as mesquinhas acções que se desenrolam à volta de uma simples esfera têm alguma legitimidade para provocar a mínima mancha à dignidade e grandiosidade de um país.
De um francófilo que também gostava de um bom jogo de futebol.
José Carvalho
A França dos luxuosos palácios e da vida etérea da aristocracia dominante, sucumbiu aos pés dos miseráveis da deplorável vida terrena. As alterações políticas, económicas e sociais realizadas desde então, rumo a um país próspero, solidário e harmonioso, justificam os valores invocados pela Revolução Francesa. Este país merece por isso ser mais respeitado por parte dos seus representantes e por todos aqueles que lá foram acolhidos com plenos direitos. Não foi o que aconteceu com o recente episódio da selecção francesa de futebol. É caso para reflectir se as mesquinhas acções que se desenrolam à volta de uma simples esfera têm alguma legitimidade para provocar a mínima mancha à dignidade e grandiosidade de um país.
De um francófilo que também gostava de um bom jogo de futebol.
José Carvalho
terça-feira, junho 1
sábado, maio 8
Padre Anselmo Borges
Dedicarei algum tempo da próxima Quinta, dia da visita papal a Lisboa, a ler e a reler artigos do Padre Anselmo Borges. Sigo-o no DN, todos os sábados. Leiam o último. (Jesus: de direita ou de esquerda?)
terça-feira, março 30
terça-feira, março 2
CHILE

«Como pódem vivamente descrever-se as ancias, e affliçoens, que lastimosamente, cada individuo sentia em si próprio? Como podem pintar-se os suspiros, e agonias de tantos, que entre as ruinas esperavaõ dar por instantes os ultimos alentos? Como pódem? Eu confesso que he quasi impossivel. Espectaculo taõ lastimoso, objecto taõ infausto, horror taõ formidavel naõ se explica, nem descreve, nem se pinta, só se sente.» diz Trovão de Sousa que viveu o terramoto de Lisboa em 1755.
in O Pequeno Livro Do Grande Terramoto, de Rui Tavares
sábado, fevereiro 13
Os fundamentos do absolutismo
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