domingo, junho 26

Low Cost para o Primeiro Ministro?


Há uma certa unanimidade quanto à decisão de Pedro Passos Coelho viajar em classe económica - um pequeno gesto simbólico com pouco significado prático, mas importante para a moralização da coisa pública. Ingenuidade? Se não for, parece-me demagogia e não demorarão muito a ser ridicularizados. Acho, isso sim, que os nossos representantes eleitos merecem voar nos melhores lugares, dormir em bons hotéis, terem, em suma, o conforto necessário que lhes permita governar bem. Porque é na sequência dessas circunstâncias que as decisões são tomadas e de que todos dependemos.
O que está mal é a ostentação, o novo-riquismo, a utilização abusivo dos dinheiros públicos.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente contigo: Quem tem responsabilidades acrescidas, deve ter as melhores condições para poder decidir e também ser remunerado em conformidade. Aliás, será sempre difícil aliciar alguém para cargos governativos, se esse alguém for ganhar uma ninharia, comparado com o que ganha na sua actividade privada. Se tal acontecesse, cessaria a tentação de tirar dividendos, por meios menos ortodoxos, derivados do seu poder político...

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  2. Quanto ao low cost do 1º ministro não resulta.
    Ao chegar a uma reunião onde já estão os confrades que vêm de jacto privado, fica muito diminuido... E ninguém o leva a sério... Uma perda de tempo e de dinheiro...

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