António Barreto e Medina Carreira têm um espaço e um tempo na comunicação social, e em particular na televisão, de fazer inveja. Arrasam toda a classe política, minam o regime democrático em monólogos argutos e destrutivos, colocando-se numa posição de superioridade moral que, com o decorrer do tempo, enjoa. Mas pior que isso é o tom em que o fazem. Sobranceiro e paternalista, roça a deselegância e a grosseria. Apelam às emoções com gráficos e números (vejam o paradoxo), diagnosticam vezes sem conta o estado exangue do país e nunca se disponibilizam ou apontam uma única ideia que não seja a dos portugueses (eles) atingirem o patamar moral onde se encontram.
Pelo contrário, gosto cada vez mais de ouvir Adriano Moreira, Carvalho da Silva e Medeiros Ferreira, entre outros. O discurso é sério, inteligente, fresco e nenhuma palavra é amaldiçoada, mesquinha, vulgar.
Partilho inteiramente da tua opinião.
ResponderEliminarQuanto a Medina Carreira, só posso acrescentar:
Dá-me asco!