Foto Público
Gostei da ideia de levar o campo à Baixa de Lisboa. Não deve ter sido fácil. Apercebi-me que envolveu um rigoroso planeamento, meios sofisticados, um enorme esforço. A agricultura dos nossos dias envolve cada vez mais meios tecnológicos, conhecimentos científicos, engenharia genética, biodiversidade, etc. No entanto, a animação da Festa do Campo insiste na caricatura tradicional do agricultor português em sketches anacrónicos que fazem lembrar os romances deliciosos de Júlio Dinis. Da carroça aos ranchos folclóricos, do garrafão ao espantalho, a nossa televisão não ajuda a retratar nem a promover um mundo novo e sofisticado.
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