terça-feira, junho 28

560

Josefa de Óbidos, natureza morta. Barros e cesto, queijo e cerejas.

Por questões ecológicas, Boaventura Sousa Santos sugere um limite de 1000 km para a importação de alimentos sem taxas extraordinárias. Não as havendo num mercado global, estabeleci a mim próprio, desde há muito tempo, os 560 como primeiro limite, seguindo em círculos concêntricos sempre com o centro em Portugal. A ideia é dar preferência a produtos autóctones, porque mais frescos, com maior maturação e, no fundo, mais amigos do ambiente.
Hoje, numa atitude emotiva e patriótica, o Sr. Presidente da República  apelou aos portugueses para comprarem produtos nacionais. Sem mais. Estranho paradoxo para um país que necessita encarecidamente de exportar. Ainda bem que ninguém nos ouve.

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