A tarefa do treinador português para formar uma selecção de qualidade não é fácil. O país é pequeno e os jogadores de excepção são muito poucos: Ronaldo, Pepe, Bruno Alves, Coentrão, Bosingwa e Rui Patrício. Repito, Rui Patrício. Habitualmente, a escolha do onze português é consensual. As tácticas, tal como a equipa e em função desta limitação, não podem oscilar muito.
Cada vez mais, o protagonismo dos treinadores, e nestes tempos tem sido muito evidente, faz com que os jogadores de futebol apareçam amarrados a tácticas e a teorias que lhes retiram a espontaneidade e a criatividade, fundamentais para um bom jogo de futebol. Exemplos: a equipa de Portugal do sr. Carlos e o Brasil do sr. Dunga. Este, ao contrário do nosso, pôde construir uma equipa a partir de um universo imenso de jogadores fabulosos. Só os treinadores brasileiros têm este privilégio. Escolheu-os de acordo com uma ideia de futebol. Na ânsia de protagonismo, escolheu o modelo europeu, mais pragmático e eficaz, mas que ele desconhece e, sobretudo, não sente, e prescinde do melhor futebol do mundo – o seu, o brasileiro.
Cara... perdão. Caro Sr. Dunga, no Brasil de Garrincha e Pelé, de Romário e Ronaldinho, a recepção e o passe não precisavam de adjectivos; bola na bancada, motivo para sair do escrete; faltas?, perda de tempo e puxão de orelhas; jogar para trás, uma facada na história.
Cada vez mais, o protagonismo dos treinadores, e nestes tempos tem sido muito evidente, faz com que os jogadores de futebol apareçam amarrados a tácticas e a teorias que lhes retiram a espontaneidade e a criatividade, fundamentais para um bom jogo de futebol. Exemplos: a equipa de Portugal do sr. Carlos e o Brasil do sr. Dunga. Este, ao contrário do nosso, pôde construir uma equipa a partir de um universo imenso de jogadores fabulosos. Só os treinadores brasileiros têm este privilégio. Escolheu-os de acordo com uma ideia de futebol. Na ânsia de protagonismo, escolheu o modelo europeu, mais pragmático e eficaz, mas que ele desconhece e, sobretudo, não sente, e prescinde do melhor futebol do mundo – o seu, o brasileiro.
Cara... perdão. Caro Sr. Dunga, no Brasil de Garrincha e Pelé, de Romário e Ronaldinho, a recepção e o passe não precisavam de adjectivos; bola na bancada, motivo para sair do escrete; faltas?, perda de tempo e puxão de orelhas; jogar para trás, uma facada na história.
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