Eduardo foi claro à pergunta sobre a coesão defensiva portuguesa: quando se aposta tanto na estrutura defensiva a minha situação é mais fácil, mas, obviamente, perde-se a capacidade ofensiva. A origem da irritação de Ronaldo vem daqui, do labirinto intransponível de defesas costa-marfinenses, brasileiros e espanhóis para o qual foi lançado. A má educação e a aparente falta de solidariedade de Ronaldo e Deco, os mais penalizados pelo futebol ultra defensivo, não são mais graves do que o comportamento do treinador nacional. As atitudes do sr. Carlos têm sido absurdas e provocatórias: quem prescindiu de dois defesas direitos a favor de um defesa central? Que sinal deu para o balneário quando deixou M. Veloso no banco e incluiu R. Amorim, repescado à última hora, logo no primeiro jogo e para a posição do primeiro? Quem puniu Deco desta maneira tão cínica? Quem invocou cansaço de um jogador quando ele dava mostras de uma frescura invejável? Quem em final de festa não assumiu a fraca prestação do futebol luso e o colapso da sua estratégia, que nos remete para o futebol tristonho e medíocre dos anos setenta?
Mais um texto de excelência em matéria desportiva. No entanto, não podemos caracterizar a prestação do futebol luso como fraca, muito pelo contrário... Simplesmente, os espanhóis estiveram imbatíveis. Venceram e convenceram. Foi a resposta a Aljubarrota.
ResponderEliminarCustou-me muito ver uma equipa à defesa, à espera. E quando tinha a bola não conseguir sair. Pudera, com um meio campo lento em campo. Os avançados que resolvessem...
ResponderEliminarPior que tudo: a equipa estar numa posição de expectativa e de receio. Faltou colectivo forte e atitude.
O discurso que saiu cá para fora mostrou muita divergência, principalmente entre eles e o treinador. Não pode ser!
Belo texto que só faltou acrescentar a última de Carlos Queiroz que afirmou, à chegada a Lisboa, que a selecção “dignificou e prestigiou” o futebol português no Mundial 2010.
ResponderEliminarEntretanto, o Cris* foi pai!
ResponderEliminarQuestionado por um jornalista: "então como é que se vai chamar o menino?"
Terá respondido, de forma evasiva: "perguntem ao Carlos Queirós!"
Pode ser que a paternidade lhe traga o que lhe falta...se calhar quando o filho lhe responder dessa maneira. Para a selecção vai ser tarde. Tenho pena.
* é assim que o C.Q. o trata e em Manchester terá sido quase como um pai para ele.