Quando a troco de serviços se exige um ordenado excepcional,
promete-se, evidentemente, resultados também eles excepcionais. Sempre
estranhei a condescendência por parte da comunicação social e dos governos com
os administradores da coisa pública; dos eleitores com os eleitos; da
comunicação social desportiva (e de muitos adeptos leoninos) com o mau futebol e
os péssimos resultados de Domingos Paciência. O mercado dita a exorbitância dos
valores, é certo, mas é insuportável ouvir a quem os aufere a ideia da excelência se
dever exclusivamente a eles e quando as coisas correm mal se referirem aos condicionalismos das circunstâncias exteriores. Habituados a não avaliar continuadamente e a não
exigir resultados a quem se comprometeu tê-los, parece-me indecoroso não agir
quando estão a usar dinheiro que não é deles. Fez bem o Sporting.
Discordo. Mas percebo os fundamentos. No entanto, o simples facto de o sucessor se chamar Sá Pinto invalida todo o raciocínio que alaisa o vector resultados/demissão.
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