Por esta época, desde há oito anos, nas cepas do Douro, os cachos são substituídos por notas musicais que são transportadas para as salas de
espetáculos de várias cidades transmontanas. Aqui, os enólogos da música
combinam-nas harmoniosamente, fazem-nas fermentar e logo a seguir engarrafam-nas
com rótulos de marca swing, blues, folk, country e jazz, inebriando os fãs
destas castas. Esta espirituosa bebida que se toma pelo ouvido faz logo surtir
os seus efeitos evidenciados no abanar da cabeça e no acompanhamento feito
inadvertidamente pelo corpo.
No fim, sabe bem complementar
este estado de espírito com a combinação de aromas e paladares nascidos da
cepa, num gesto de apelação à sintonia entre o vinho e a música, entre o Douro
e o Jazz.
Um brinde aos músicos e
aos vinicultores.
Até jazz
J Carvalho
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