Sempre que alguém se demite de um cargo público, interesso-me pelo caso. Vejo no acto um manifesto reconhecimento da incapacidade de cumprir as expectativas criadas, desinteresse pelo lugar, um exercício de liberdade - em suma, uma atitude que reflecte alguma nobreza de carácter.
Neste sentido, espero consequências dos actos das figuras mais importantes do estado: o esquecimento do 1º Ministro após a tomada de posse das promessas eleitorais indica estarmos perante um embuste ou uma falta de preparação inadmissível; do Presidente da República espera-se coerência nas palavras e nos actos.
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