Na tradição americana, a tomada de posse de um presidente transformou-se também num espectáculo. Depurado e de bom
gosto, é certo: bandeirinhas tricolores nas mãos de milhares de americanos, o Capitólio como
fundo, o poder da palavra. Tudo começou pelo princípio. E o princípio é, num país civilizado, jurar preservar, proteger e
defender a Constituição. E depois um discurso todo construído na primeira pessoa do plural – nós,
o povo americano. O discurso do presidente americano foi claro, convincente, brilhante. A retórica de Obama, emotiva e num aparente improviso, mostrou que valores como liberdade, democracia e solidariedade não perderam validade e continuam a ser a única saída possível.
Sorte a deles, e a nossa também.
Por incrível que pareça, continuo sem perceber bem como foi possível ele ter sido eleito presidente! Uma década passada sobre o 11 de Setembro, os EU têm como presidente um negro chamado Obama. Como é possível o mesmo (?) povo eleger em tão curto espaço de tempo um Bush e um Obama?
ResponderEliminarTó Rodrigues
É verdade, António:"valores como liberdade, democracia e solidariedade não perderam validade e continuam a ser a única saída possível. Sorte a deles, e a nossa também".
ResponderEliminarA única saída possível mas com a força da luta que é preciso reforçar!
Já agora, breve poderemos mostrá-la, mais uma vez, dia 2 de Março!
Até lá!