Chegou em 2003. Já lá vão quase dez anos. Na altura, a vinda de um recente campeão do mundo para o Sporting causou espanto e, naturalmente, uma grande expectativa. Acenando com o canudo conquistado, instalou-se no lugar a que tinha direito: como podiam negar-lhe a titularidade? De lá para cá, olheiros de outros futebóis ignoraram-no. Alguns sportinguistas desconfiados concluíram, seguindo uma intuição assente na experiência de quem jogou futebol e alguns registos estatísticos, que o clube tinha cometido um tremendo erro de casting. Nestes nove anos, o defesa central leonino acumulou erros clamorosos, situações de uma confrangedora falta de habilidade e nem a veteranice lhe trouxe eficácia ao jogo nem lucidez para abdicar dele. Se os mais conceituados treinadores, incluindo os dez que passaram por Alvalade, dizem que as equipas se constroem de trás para a frente, porque minaram a equipa ao dar a Polga a titularidade? Um mistério.
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