quinta-feira, julho 29
quarta-feira, julho 28
Francis Obikwelu
domingo, julho 25
sábado, julho 24
Vanity Fair’s World Architecture
Ver aqui.
quinta-feira, julho 22
domingo, julho 18
Caravaggio, génio e vilão
A originalidade e o carácter da sua obra consistem em conseguir uma mesma dimensão espiritual quer em cenas de costumes quer em assuntos religiosos. Caravaggio faz uma pintura próxima da vida, dos seus males, dos seus mistérios e das suas contradições. Os protagonistas das suas obras são homens comuns, representados em toda a sua simplicidade natural - foi um escândalo para a Igreja e para o próprio povo. Detentor de uma capacidade técnica de tratar as figuras num excessivo realismo, de conferir uma intensidade dramática aos assuntos e de um jogo cada vez mais contrastado de sombra e luz, Caravaggio foi, talvez, o mais significativo pintor barroco.
O comportamento intempestivo e provocante e a morte de um jovem levaram-no a abandonar Roma, vindo a morrer há precisamente 400 anos, com 38 anos.
sexta-feira, julho 16
O regresso das sapatilhas Sanjo
quinta-feira, julho 15
ST. ANDREWS, Escócia
quarta-feira, julho 14
14 de Julho
A França dos luxuosos palácios e da vida etérea da aristocracia dominante, sucumbiu aos pés dos miseráveis da deplorável vida terrena. As alterações políticas, económicas e sociais realizadas desde então, rumo a um país próspero, solidário e harmonioso, justificam os valores invocados pela Revolução Francesa. Este país merece por isso ser mais respeitado por parte dos seus representantes e por todos aqueles que lá foram acolhidos com plenos direitos. Não foi o que aconteceu com o recente episódio da selecção francesa de futebol. É caso para reflectir se as mesquinhas acções que se desenrolam à volta de uma simples esfera têm alguma legitimidade para provocar a mínima mancha à dignidade e grandiosidade de um país.
De um francófilo que também gostava de um bom jogo de futebol.
José Carvalho
terça-feira, julho 13
sábado, julho 10
Solar II
Por coincidência, tinha acabo de ler este trecho quando encontro a leitura feita pelo próprio Ian McEwan. É muito agradável ouvi-lo seguindo o texto em português.
Noventa minutos mais tarde, foi perturbado pelo toque de um palmtop e acordou por completo com ele já encostado ao ouvido, a escutar a voz da rapariga cuja existência ele tinha feito tudo o que a decência lhe permitira para destruir. Mas ali estava ela, Catriona Beard, tão irreprimível como um livro proíbido, a perguntar com solenidade:
- Papá, que estás a fazer?
Em Inglaterra eram seis da manhã de Domingo. Ela devia ter acordado ao romper do dia, ido directamente da cama para o telefone da sala, e carregado no primeiro botão à esquerda.
- Estou atrabalhar, querida - respondeu ele com igual solenidade. Podia facilmente ter-lhe dito que estava a dormir, mas pareceu-lhe necessária uma mentira para acalmar a culpa que sentira mal ouvira o som da sua voz. muitas conversas com a filha de quatro anos recordavam-lhe os diálogos ao longo dos anos com várias mulheres, no decurso dos quais havia apresentado explicações pouco plausíveis, feito marcha atrás ou encontrado desculpas, tendo sido sempre apanhado.
- Estás na cama, porque a tua voz está rouca.
- Estou a ler na cama. E tu, que estás a fazer? Que estás a ver?
Ouvi-a respirar fundo e o som da língua limpa a chupar os dentes de leite, como se ela estivesse a considerar com que rede de linguagem recém-adquirida se devia cobrir. Devia estar sentada no sofá virado para a janela e para a cerejeira coberta de folhas, ou perto dele, a ver a grande taça com pedras que sempre interessava, a maqueta de Moore, as cores neutras das paredes iluminadas pelo sol, as longas linhas rectas das tábuas de carvalho do chão. ...(p260)
quarta-feira, julho 7
Solar
in Solar de McEwan
terça-feira, julho 6
38 graus Celsius
O grau Celsius (símbolo: °C) designa a unidade de temperatura, assim denominada em homenagem ao astrónomo sueco Anders Celsius (1701–1744)... (Wikipédia)