O “Look at me” mais suplicante e delicioso que já ouvi. Entre
o ciciar de palavras de circunstância, o nervosismo das mãos num corpo tenso,
o olhar que procura algo em que se fixar, o tímido pedido de desculpa já com os primeiros acordes e, depois, a transformação repentina para o
vozeirão seguro, convicto e apaixonado de Sarah Vaughan, fazem deste Misty, e em
particular deste registo em Montreux, um apelo irresistível.
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