A estratégia de Rui Vitória explica-se facilmente: acredita
que a quantidade de jogadores em disputa direta da bola é proporcional à possibilidade
de a dominarem. Simples. Matemática pura e simples. O Professor rendeu-se a
Pitágoras - tudo é número. Sem pudor e se necessário, defende com toda a equipa no último
terço; atreve-se, atacando com um número semelhante à das equipas que defendem;
disputa cada bola em qualquer espaço com maior número de homens. Apregoa, sem
o semblante de um general romano, o mérito do coletivo, mas dificulta, com a
estratégia eficaz que adotou, qualquer pretensão de individualismo e
criatividade.
Para os amantes do ludopédio, e num espetáculo como o
futebol tem que ser, é possível aproximar a arte de bem jogar à estratégia fria
dos números?
Sim, é possível: vejam
Jesus e seus apaniguados.
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