Não sei se é deliberado, mas o Paulo vulgariza todas as suas equipas. Ele próprio, seleccionador nacional, discreto e avesso a
convulsões, mantém um discurso previsível e redundante. O esforço e a entrega são
as únicas estratégias para a equipa de todos nós. Ainda em nome do colectivo, esquece-se
dos apelidos das estrelas, tornando-as tangíveis e humanas. Do Fábio ao João, do
Rúben ao Cristiano. Se dúvidas houvesse, Paulo Bento coloca sempre o Postiga
por sessenta e tal minutos e ficamos com a sensação que também nós, velhos e
estropiados, poderemos um dia envergar a camisola das quinas.
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