sexta-feira, outubro 19

Manuel António Pina


Também eu lia regularmente as suas crónicas. Os 1100 caracteres cinco dias por semana no JN eram suficientes para manter uma profunda admiração por ele.

Numa entrevista a Anabela Mota Ribeiro (Pública). 
Costumo dizer uma coisa: o amor é a bondade que se aplica a tudo. É a bondade, é a beleza. O amor é um conceito só. Sou um céptico, mas conheço duas ou três ou quatro pessoas bondosas.
A minha sogra é uma pessoa bondosa, a minha mulher também é. O amor é o principal veículo de comunicação. [Aproxima-se uma gata] (É a minha gatita, deve ter tropeçado.) De maneira que o amor ou a bondade é tudo o que temos. Memória é tudo o que temos, palavra é tudo o que temos, e as palavras são a forma de podermos, eventualmente, tocar a fímbria do amor e da memória.


Entrevista ao Jornal de Letras quando foi distinguido com o Prémio Camões. Aqui. 
Crónica de António Lobo Antunes. Aqui.

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