Saídos da autoestrada, os últimos 15 quilómetros até Armamar não se esgotaram facilmente. Serpentear por socalcos de vinhedos e pomares numa paisagem estonteante, e por uma estrada que se degradava cada vez mais, fizeram com que duvidássemos do caminho para Armamar.
Dobrado sobre a bengala, um homem gasto descia a rampa da casa.
- Boa tarde, vamos bem para Armamar?
Apoiou a mão nodosa na janela do carro aproximando o ouvido.
- ARMAMAR, vamos bem? - repetimos.
- Para Armamar? Os senhores não são de cá, pois não? Armamar é já aí, ao birar da curva, passam o biaduto e logo bêem … Olhem, benham beber um copo!