Sem preconceitos nem ironia. Quando Paulo Portas se opôs às
alterações radicais da TSU ou tomou publicamente posição sobre a necessidade do
serviço público de televisão estar alocado a uma empresa pública, mostrou
definitivamente que há limites para o desvario ultraliberal, e representa, por estranho que pareça, o lado mais moderado deste governo.
Na conferência de imprensa que promoveu, chamou patriotismo ao facto de nesta conjuntura não ter rompido a coligação, e eu concordo; fez saber a todos e por todos que
estava contra as alterações da TSU, e nisso é um mestre; mostrou ao PSD que é
um par no governo, e eles estão perplexos com a afronta.
Ni! Não concordo. Ou se está dentro ou fora do governo! Passar a imagem de que há um partido bom e outro mau no governo é batota!
ResponderEliminarA coligação vai acabar mal. Portas já fez isto no passado e vai fazê-lo de novo, quando aparecer a oportunidade...
Tó Rodrigues