terça-feira, setembro 6

O ritmo e o tom de Vitor Gaspar






Gosto de ouvir Vitor Gaspar. Curiosamente sempre que o oiço nas entrevistas ou na aula que deu aos jovens do PSD a minha atenção centra-se sobretudo na forma: a timidez inicial; o ritmo e o tom de voz inalteráveis; a pronúncia bem articulada; a reacção tardia às perguntas que cria algum desconforto, mas logo ultrapassado pela imprevisibilidade das respostas; a cordialidade permanente.
Quanto à substancia, o mesmo ritmo e o mesmo tom – mais impostos sobre o trabalho: "Nós sempre escolhemos usar o sistema fiscal português, por exemplo, considerar como indicador de capacidade contributiva o rendimento das pessoas singulares. Não me parece que seja avisado alterar isso por causa de medidas de recurso".

1 comentário:

  1. Será que vai aguentar muito? Nestes tempos de crise é um alvo perfeito a abater. Ele também não ajuda ao dizer que "não é possível fazer cortes racionais na despesa..."

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