Gosto de
ouvir Vitor Gaspar. Curiosamente sempre que o oiço nas entrevistas ou na aula
que deu aos jovens do PSD a minha atenção centra-se sobretudo na forma: a
timidez inicial; o ritmo e o tom de voz inalteráveis; a pronúncia bem
articulada; a reacção tardia às perguntas que cria algum desconforto, mas logo
ultrapassado pela imprevisibilidade das respostas; a cordialidade permanente.
Quanto à
substancia, o mesmo ritmo e o mesmo tom – mais impostos sobre o trabalho: "Nós
sempre escolhemos usar o sistema fiscal português, por exemplo, considerar como
indicador de capacidade contributiva o rendimento das pessoas singulares. Não
me parece que seja avisado alterar isso por causa de medidas de recurso". “
Será que vai aguentar muito? Nestes tempos de crise é um alvo perfeito a abater. Ele também não ajuda ao dizer que "não é possível fazer cortes racionais na despesa..."
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