No Correio da Manhã ou no seu blog, não perco semanalmente as crónicas de António Sousa Homem.
Em tempo de aniversário....
"Os meus irmãos dizem que nasci com a adolescência feita, e as minhas irmãs nunca cessaram as suas recriminações por uma vida de celibato. Os primeiros, criticam o meu modo de vida; as segundas, desprezam o meu modo de vida. Os primeiros, porque nunca fui o doidivanas que esperavam por companhia, nem o cônjuge cumpridor de deveres insuspeitos; as segundas, porque nunca tive a minha pacata existência assaltada ou por deveres conjugais, ou pela gritaria de crianças com sarampo, ou pela angústia de adolescentes problemáticos. Limitei-me a seguir a minha vida, o que não foi “aventuroso” – nem “fascinante”, como agora se diz.
Cheguei à última década. Conto os dias, como um milagre. Os meses, como uma desfaçatez. Os anos, como um acontecimento digno de registo." ...
"Os meus irmãos dizem que nasci com a adolescência feita, e as minhas irmãs nunca cessaram as suas recriminações por uma vida de celibato. Os primeiros, criticam o meu modo de vida; as segundas, desprezam o meu modo de vida. Os primeiros, porque nunca fui o doidivanas que esperavam por companhia, nem o cônjuge cumpridor de deveres insuspeitos; as segundas, porque nunca tive a minha pacata existência assaltada ou por deveres conjugais, ou pela gritaria de crianças com sarampo, ou pela angústia de adolescentes problemáticos. Limitei-me a seguir a minha vida, o que não foi “aventuroso” – nem “fascinante”, como agora se diz.
Cheguei à última década. Conto os dias, como um milagre. Os meses, como uma desfaçatez. Os anos, como um acontecimento digno de registo." ...
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