Estranharão esta associação, mas os dois primeiros volumes
da tetralogia de Elena Ferrante remeteram-me para esse prazer de ler que Os
Cinco de Enid Blyton me proporcionaram nos estios quentes de Vidago de há muito
tempo. A escrita luminosa, a desenvoltura da narração, as personagens incríveis
e imprevisíveis levam-me a sentir de novo a sofreguidão e a excitação daqueles tempos de miúdo.
«A história é bonita, uma história dos dias de hoje muito
bem articulada, e escrita de uma forma que nos surpreende constantemente; mas o
essencial não é isso: é a terceira vez que leio o livro e em cada página há
algo de poderoso que não consigo compreender de onde vem.»
História do Novo Nome, Elena Ferrante
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