sábado, agosto 27

Elena Ferrante e Enid Blyton


Estranharão esta associação, mas os dois primeiros volumes da tetralogia de Elena Ferrante remeteram-me para esse prazer de ler que Os Cinco de Enid Blyton me proporcionaram nos estios quentes de Vidago de há muito tempo. A escrita luminosa, a desenvoltura da narração, as personagens incríveis e imprevisíveis levam-me a sentir de novo a sofreguidão e a excitação daqueles tempos de miúdo.


«A história é bonita, uma história dos dias de hoje muito bem articulada, e escrita de uma forma que nos surpreende constantemente; mas o essencial não é isso: é a terceira vez que leio o livro e em cada página há algo de poderoso que não consigo compreender de onde vem.» 
História do Novo Nome, Elena Ferrante

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